Delegados discutem em grupos

A Terceira Plenária Extraordinária do 6º Congresso Interno começou hoje (27/11) de manhã. A sessão de abertura, que aconteceu no Auditório Térreo da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), aprovou por unanimidade o Regimento Terceirada Terceira Plenária Extraordinária, que foi alterado apenas em sua finalidade: apreciar o resultado das negociações junto ao Executivo para a constituição da Empresa Pública Bio-Manguinhos. Os grupos de trabalho passam a tarde de hoje e a manhã de quinta-feira (28/11) reunidos para as discussões. As plenárias deliberativas ocorrerão amanhã à tarde e na sexta-feira (29/11).Na abertura do encontro, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, fez um resgate histórico da criação do Congresso Interno da Fiocruz. Foi aqui que estabelecemos o que chamamos, ao fazer um paralelo do que acontecia com o país, de instituinte da Fiocruz. Naquele processo, nós marcamos toda a referência que preside a nossa história, a nossa visão, missão e proposta de estatuto, completou. Gadelha lembrou os avanços do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que em 40 anos, conseguiu firmar o compromisso de oferecer à população brasileira acesso gratuito a um rol cada vez mais amplo de vacinas. Isso foi possível com o avanço do ponto de vista tecnológico, de decisões políticas e de questões da base produtiva nacional, que colocaram a possiblidade de sustentabilidade do projeto, mas que agora e, cada vez mais, estão tendo demandas e desafios extremamente relevantes com as quais estamos nos defrontando, disse.

Conquista dos trabalhadores

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Fiocruz (Asfoc-SN), Paulo Garrido, cabe ao sindicato reconhecer e valorizar, numa luta contínua, os espaços que os trabalhadores conquistaram e o Congresso Interno é mais um desses espaços. Nesse sentido, para essa Terceira Plenária Extraordinária, realizamos fóruns sindicais para discutirmos posicionamentos e documentos que orientassem a atuação dos delegados nos grupos de trabalho, disse. O relator Arlindo Fábio, superintendente do Canal Saúde, orientou os delegados e observadores sobre os documentos entregues e a condução dos trabalhos. Para o presidente Paulo Gadelha, é necessário garantir o tempo suficiente para que todas as questões de esclarecimentos sejam dirimidas nos grupos, todas as possibilidades de manifestação sejam acatadas. Assim, os delegados poderão tomar a decisão mais tranquila, serena e agregadora, no sentido de que a decisão norteie a Presidência da Fiocruz e o Conselho Deliberativo na forma que irá atuar.T

Texto: Daniela Savaget e Leonardo Azevedo/Fotos: Bernardo Portella e Virgínia Damas