7º Congresso Interno conclui trabalhos

Terminou na tarde de ontem (2/12) a votação do Documento de Referência do 7º Congresso Interno. Assim como no primeiro dia, os trabalhos transcorreram com tranquilidade, no auditório do novo prédio administrativo de Bio-Manguinhos, no Campus Manguinhos. O relator e superintendente do Canal Saúde, Arlindo Fábio, agradeceu a confiança de todos ao longo do processo. “O Congresso se manifestou de maneira cordial e carinhosa, na forma como vocês foram analisando, avaliando e votando cada um dos itens que a relatoria apresentou para vocês”, afirmou.

O presidente da Comissão Organizadora do 7º Congresso Interno, o vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Pedro Barbosa, também ressaltou a importância do trabalho.  “Nossos processos congressuais, desde o primeiro, são sempre de enriquecimento. São seguramente pontos de chegada, mas, sobretudo, pontos de partida”, disse. “Fixamos plataformas. As construções delas, na Fiocruz, não são simples, devido à sua base democrática, dialógica, coletiva e sua procura pelo encaminhamento de consensos de um lado e, de outro, sua capacidade de lidar com contradições”, afirmou.

Barbosa destacou a experiência construída. “Esse é um congresso que nos traz mais aprendizado do que os outros. Pela primeira vez nós não terminamos no primeiro momento. Isso significa, forçosamente, uma reflexão sobre o nosso processo congressual e sobre a melhor forma de realização desse instrumento coletivo”, afirmou. “Acho que temos a capacidade grande de tirarmos uma resultante que fortalece ainda mais essa Instituição a partir desses trabalhos”, completou. 

O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, falou sobre os avanços do Congresso Interno, com a evolução do debate em torno dos eixos estruturantes e dos direcionamentos estratégicos. “Precisamos avançar para que possamos configurar aquilo que nós planejamos coletivamente, pensar o congresso centralmente de orientação estratégica”, disse. Gadelha ressaltou a capacidade institucional de recriar, recompor e chegar a um resultado satisfatório, mesmo diante de situações adversas. “Estamos concluindo a plenária com toda tranquilidade, com todo o processo de esclarecimentos e deliberações concluídos. Isso reflete a capacidade organizativa prévia e a maturidade institucional”, enfatizou.

No fim do encontro, os delegados aprovaram moção em defesa da Política de Acesso Aberto ao Conhecimento e do uso preferencial de software livre, encaminhada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica em Saúde (Icict). No primeiro dia de plenária (1/12), foi aprovada moção de apoio ao movimento Chega de Descaso, que pede a apuração das circunstâncias e punição dos responsáveis pela morte da servidora e farmacêutica do Instituto Nacional da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) Ana Carolina Domingos Cassino, de 23 anos, em 17 de agosto, depois de esperar mais de 20 horas por uma cirurgia de apendicite em um hospital da Unimed da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Texto: Daniela Savaget e Leonardo Azevedo; Foto: Peter Ilicciev.