Delegados e observadores inauguram processos de trabalho do VI Congresso Interno

Teve início na manhã do dia 18 de outubro o VI Congresso Interno da Fiocruz. Reunidos no auditório térreo da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), os delegados – representantes de todas as unidades da Fundação – aprovaram oRegimento do Congresso e aclamaram o superintendente do Canal Saúde, Arlindo Gómez, como relator-geral. Também foi definido como secretário-geral o vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Pedro Barbosa. A Plenária de Abertura também contou com a presença do ministro da Saúde, José Temporão. Na parte da tarde, os 260 delegados e 42 observadores foram divididos em dez grupos de trabalho para iniciarem as discussões sobre o documento de referência do VI Congresso Interno. Os temas missão, visão e valores da Fiocruz são os primeiros na pauta dos grupos de trabalho. 

 

 

 

“O Congresso Interno é o espaço onde os trabalhadores da Fiocruz se reúnem para pensar o futuro não apenas da instituição, mas também da saúde pública brasileira e do Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse o ministro. “Trata-se de um processo rico para a maturidade da Fundação, onde se desenham futuras políticas no contexto de um novo Brasil. As decisões aqui tomadas transcendem – e muito – a Fiocruz”.

“Os mais antigos se lembram que, no I Congresso Interno, com Sergio Arouca, aprovamos a Estatuinte da Fiocruz, à semelhança da Constituinte brasileira. Embora durante décadas essa Estatuinte não tenha sido publicada em nenhum registro oficial, ela passou a reger a nossa vida institucional, demonstrando o reconhecimento da gestão democrática, a legitimidade e a força política que o Congresso Interno da Fiocruz sempre teve, desde o começo”, lembrou o presidente da Fundação, Paulo Gadelha. “Para os que participam pela primeira vez, tenho certeza de que será uma experiência inesquecível. Cada um de nós aqui, após um longo processo interno de discussão, se torna um delegado responsável por definir o futuro da instituição. A perspectiva pessoal e de cada locus de trabalho se soma à variedade de experiências dos outros delegados, confirmando nossa capacidade de atuar em conjunto e nossa principal característica: gestão democrática forte e coesa”.

 

 

 

Durante a Plenária de Abertura, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN), Paulo César Ribeiro, fez a leitura de uma moção de protesto contra a proposta insatisfatória apresentada pela Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SRH/MPOG), relativa à negociação de re-estruturação do Plano de Carreiras da Fiocruz e à compensação das possíveis perdas dos adicionais de insalubridade. Ficou decidido que o conteúdo da moção será apreciado durante o VI Congresso e votado na Plenária Final.