Começou, na manhã desta segunda-feira (16), a Plenária Extraordinária do VII Congresso Interno. O evento, que teve início às 9h, na Tenda da Ciência, no Campus Manguinhos, é presidido pelo presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, e coordenado pelo secretário geral do Congresso, o vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional (VPGDI ) Pedro Barbosa e pelo relator-geral e superintendente do Canal Saúde, Arlindo Fábio Gómez de Sousa. O chefe de gabinete, Fernando Carvalho, também fez parte da mesa.
A presente Plenária Extraordinária tem como objetivo a atualização do Estatuto da Fundação, a apreciação das pendências das plenárias do VI Congresso e a apresentação de uma Carta Política como declaração do Congresso. “O Congresso é uma oportunidade de refletir sobre a nossa governança e de se deliberar de maneira democrática nesta instituição tão complexa e essencial para o país”, disse Paulo Gadelha.
Relembrando os últimos acontecimentos que comoveram o Brasil e o mundo, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN), Justa Helena Franco, convidada à mesa de abertura, falou das tragédias de Mariana e de Paris. Sobre a Carta Política, Justa reforçou a necessidade de se fazer um documento que contenha o compromisso da instituição com tudo o que foi construído pelo país, pela Fiocruz e pelo SUS. “A Carta precisa ter o compromisso de ir além para preservar a universalidade, equidade e integralidade do SUS”, afirmou. “Os trabalhadores desta Fundação são parte de sua construção e de sua defesa como instituição democrática e estratégica do Estado”, concluiu.
Apreciação do Regimento Interno
Pedro Barbosa explicou o processo de aprovação do regimento interno e reafirmou a razão de ser do Congresso. “Temos três grandes temas a serem tratados. É neste sentido que o regimento propõe a organização do Congresso, de modo a satisfazer esses três objetivos”, disse.
Após a apreciação e aprovação do Regimento Interno, os grupos de delegados se reuniram para eleição de coordenadores e relatores dos GTs. Os grupos vão trabalhar em salas da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict). As discussões sobre as diretrizes do Sistema de Governança e do Estatuto Fiocruz começam na parte da tarde.
(Erika Farias e Leonardo Azevedo | CCS)
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