EMor Elis GalvãoBRBiomanguinhos/EMHá necessidade de definir um modelo de integralidade para atenção à saúde, de colocar o foco na atenção primária, de acompanhar a formação profissional e de buscar uma aliança acadêmica com a sociedade brasileira. Estes foram pontos destacados nas palestras ministradas pelo secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Informação de Belo Horizonte, Helvécio Magalhães, e pelo coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris) da Fundação, Paulo Buss. Eles participaram do seminário EMSUS, desafios, perspectivas e o papel da Fiocruz/EM, realizado no dia 22 de junho, no auditório de Biomanguinhos.O evento marca a retomada dos encontros temáticos do VI Congresso Interno da Fundação. A mesa de debate do seminário foi coordenada pelo vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Pedro Barbosa, e teve a colaboração do chefe de Gabinete da Presidência, Fernando Marques Carvalho.seminario22062010_interna.jpg | Para o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Informação de Belo Horizonte, Helvécio Magalhães, a Fiocruz deve discutir a saúde como produto e produtora de desenvolvimento. | centerMagalhães reconheceu que o Sistema único de Saúde (SUS) brasileiro é ousado e sugeriu que a Fiocruz deve colocar na sua pauta de discussões a gestão de pessoas, as relações de trabalho e formação, e a saúde como produto e produtora de desenvolvimento. Para ele, os desafios do SUS são as despesas elevadas com saúde e os problemas com a gestão desses gastos. O País investe 8,4% do seu PIB na área, mas temos que aplicar bem o dinheiro, por exemplo, hoje, é gasto de R$ 1,30 a R$ 1,50 ao dia por habitante. Este é um valor baixo. A saúde é um caminho para o desenvolvimento e a Fiocruz tem tudo a ver com isso. O SUS é generoso, universal, gratuito e tem reconhecimento internacional, disse Paulo Buss. Nossa função deve ser a de aplicarmos o conhecimento que produzimos no SUS. Ainda temos um arcabouço jurídico que precisa ser melhorado, considerou. Outra dimensão da Fundação é a formação de profissionais que deve ser associada às inovações pedagógicas como a educação à distância.ara mensurar o número de profissionais do SUS que são formados na instituição, Buss sugeriu acompanhar as redes de escolas técnicas e de saúde pública. Outro ponto colocado foi o apoio à expansão da Fiocruz: Esse é um processo fundamental. Devemos saber nos articular com os recursos que temos nos estados onde estamos presentes. O coordenador do Cris acredita ainda que é preciso organizar uma rede de atenção à saúde da mulher e da criança, e a gestão da tecnologia sofisticada: Nossa contribuição para o SUS é nos tornarmos líderes dos institutos de saúde no Brasil.BRBRAssista à palestra na íntegra, clicando nos vídeos abaixo.STRONGarte 1:/STRONGSCRIPT src=quot;http://fiotube.icict.fiocruz.br/js/embed.js.php?id=83 quot; type=text/javascript/SCRIPTNOSCRIPT/NOSCRIPTSTRONGarte 2:/STRONGSCRIPT src=quot;http://fiotube.icict.fiocruz.br/js/embed.js.php?id=84 quot; type=text/javascript/SCRIPTNOSCRIPT/NOSCRIPTEM28/06/2010/EM
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